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O valor histórico da Casa Grande e Capela de Santo Antônio pode ser atribuído a vários fatores. Desde a data de construção, em 1681, até a importância de seus consagrados proprietários: Fernão Paes de Barros, Barão de Piratininga e o escritor modernista Mário de Andrade, que adquiriu e doou os imóveis ao Serviço de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, em 1947. Ao fazer a doação do imóvel, o escritor fez uma exigência: ser o zelador deste patrimônio enquanto estivesse vivo. Sua intenção era tornar a Casa Grande um local de repouso para os artistas brasileiros.
Quando descoberta em 1937, quase metade do prédio da Casa Grande já havia ruído, mas ainda houve condições para os técnicos e historiadores constatarem os padrões tradicionais característicos dos três primeiros séculos de ocupação do planalto paulista: paredes de taipa de pilão, armadura da cobertura formada por cumeeira, poucas e pequenas portas e janelas feitas em canela e ainda calçadas de pedras irregulares e chão batido.
A restauração da Capela e Casa Grande foi realizada durante quase toda a década de 40. No início dos anos 90 foi necessário um novo estudo para a conservação dos elementos decorativos da capela que vinham sendo deteriorados pela ação dos raios ultravioleta.
O conjunto arquitetônico formado pela Casa Grande e Capela de Santo Antônio estão inseridos numa paisagem concebida para valorizá-lo. A grama, a água e a mata ao redor das duas construções tornam a visita ao local muito mais agradável.